setembro 16, 2009

Pitada de alecrim


Porque tanta tortura? Canibais diários, boçais!
No porão me esperam para triturar minha carne na máquina de moer.
Entre risos sádicos, giram a manivela.
Em pedaços, sem chance de rendição, saio saborosa, delicisosa, mistura carnal. Viro bolinho de carne servido em outros banquetes com uma pitada de alecrim. Para a inveja dos incompetentes torturadores. Sacio outras fomes, ainda vivo!!!

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