fevereiro 22, 2010

Escrituras


“Em busca do romance perdido”

Vida essa de ilusão tardia, brinquedos quebrados que arrasto aos prantos. Saudade de meu riso gostoso, quando me banhava nua no riacho entre montanhas. Lá era livre, lá era só eu, tomada pelo verde a cantarolar lá-lá-lás.
Isso não quero esquecer, pois momentos de êxtase só podem ser arrancados com lobotomia. Não quero que furem minha cabeça, deixem que meus ruídos indefinidos barulhem em minhas entranhas perversa-mente.

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