julho 31, 2009

Sabiá


Peguei o gato preto com o sabiá na boca no jardim. Que choque! Assim como nele um instinto me tomou botei para correr. O sabiá sem cabeça, morto, ainda quente. Que dor nas entranhas. Juntei o corpo, chorei. Sua alma foi com um pedaço de mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário