
Nuvem cinza luminosa
beleza sem igual
jeito de santa
faz o que quer
quando quer
como quer
Mia dos olhos melados
dos amassadinhos
das cinco horas pontuais
dos avisos
do amor e da paixão
Mia dos banhos intermináveis
pêlos sedosos, nós todos os dias
das arrancadas quando menos se espera
rasteirinha com visitas
dos bocejos
Mia do leite pela manhã
das escondidelas na cadeira
do xixi fora da caixa
das reflexões gáticas
do sutil inesperado
dos colos ternos
Mia dos passos lentos
instintos profundos
drogada na madrugada de azaléia
sono roncante
sonhos agitados
Mia do miado de rainha
do virus intestinal
do peito de frango com batata
liquidificado
da viagem
do arranha espaldar
Mia donzela, bela, fera
do meu balaio...
estirada no edredon
nas noites frias
no verão não me dá bola
Nenhum comentário:
Postar um comentário